Essa experiência eu a vivi, pessoalmente, quando estive numa área rural de Bujarú, cidadezinha do interior do Pará, estado brasileiro com muitas matas e florestas amazônicas...
Certo caçador, nas matas do interior da Amazônia, há tempos
desejava conseguir pegar um veado para comer.
Além de ser carne deliciosa também seria como um troféu,
já que o bicho é um dos mais ariscos que existem.
Como é sabido por muitos, o animal é tão astuto que corre vários quilômetros para beber água em lugares diferentes; e se alguém descobre seu ninho, onde dorme, e lá põe a mão, ali ele não se deita mais.
Assim, esse caçador teve um dia uma grande sorte.
Avistou dois veados, um grande e um outro pequeno,
que ficava sempre bem perto do grande.
Aproximando-se sorrateiramente, viu quando o grande saiu em disparada,
sumindo pela mata a dentro.
Mas, impressionantemente, o menor ficou ali, assustado, andando em círculos,
como que procurando e não achando.
Foi quando o feliz e "esperto" caçador chegou bem perto e percebeu nitidamente que tratava-se de um filhote.
Levou-o para a humilde comunidade para exibir a sua conquista.
Foi quando os nativos dali, que estavam já quase festejando o acontecido,
viram, à partir do mais velho da aldeia,
que o veadinho mateiro era cego.
Começaram a entender porque o animalzinho pode ser capturado e,
um a um, foram deixando claro que jamais provariam de tal "caça". Tipo:
- Não queremos vitória sem luta.
- Não vamos tirar proveito da má sorte de ninguém
- Não! Assim não é interessante para nós...
Levítico. 19:14, II Timóteo. 2:5
Assim, o caçador, agora triste, conduziu o bicho ao mesmo lugar, onde primeiro estava,
sabendo que a mãe estaria à espreita, e logo, até pelo cheiro se encontrariam...