quinta-feira, 9 de maio de 2013

AOS POBRES O EVANGELHO.



Quando Jesus mandou dizer a João Batista que "aos pobres é pregado o Evangelho, 

"Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho."
                                                                                                                                 Mateus.11:5
não estava referindo-se aos pobres simbolicamente. 
A palavra "pobre" não quer dizer simplesmente pobreza mas, todos que sofrem, são desafortunados, miseráveis, injustiçados e oprimidos. 

O Evangelho é pregado a eles, isto é, as boas-novas são para eles. 
O evangelho é uma boa notícia para eles. 
Que boas notícias? 
Não é dinheiro, saúde, status, etc.

Não, isto não é Evangelho da Graça.


Não. Para os pobres o Evangelho é boas-novas porque ser desafortunado neste mundo, de uma forma em que a pessoa é abandonada pela simpatia humana, e o amor pelas coisas desta vida até tenta cruelmente transformar a má sorte da pessoa em culpa. 


Estas são as boas-novas no Novo Testamento. 
São pregadas para "os pobres", e são pregadas para os pobres que se não estivessem sofrendo de outras formas, iriam eventualmente sofrer ao proclamar o Evangelho de Jesus; já que sofrimento é inseparável de seguir ao Senhor Jesus e de dizer a Verdade. 

Mas logo veio mudança, com a doutrina G-12.

Quando pregar o evangelho se tornou meio de subsistência
até mesmo profissão de luxo

o Evangelho se tornou 
Boas-Novas para os Ricos e para os Poderosos
De que outra forma iria o pregador manter e garantir eminência e dignidade se o cristianismo não garantisse o melhor para todos? 
O cristianismo, portanto, deixou de ser boas notícias para aqueles que sofrem, uma mensagem de esperança que transforma sofrimento em alegria, 

mas virou uma garantia de deleite na vida 

As boas-novas não beneficiam mais os pobres, essencialmente. E, sim aos "colarinhos brancos "dos púlpitos, sem a menor Piedade.

Na verdade, o Evangelho da Prosperidade tornou-se uma extrema injustiça para aqueles que sofrem


Hoje as boas-novas são pregadas aos ricos, aos poderosos, que descobriram que ele é vantajoso. 

Voltamos ao mesmo estado de injustiça que que se implantou com a usurpação do Evangelho por parte do "Santo Império Romano".

Os ricos e os poderosos não somente acabam ficando com tudo, mas seus sucessos se tornam a marca da sua piedade
o sinal dos seus relacionamentos com Deus. 

E isto leva à antiga avareza covarde, de novo, a saber, a ideia que o desafortunado, os pobres, são culpados pela sua própria condição; 

que são assim porque não são piedosos o suficiente, não são cristãos verdadeiros, porque são pobres, 

enquanto os ricos têm não apenas prazer mas piedade também. 
E isto dizem ser Evangelho da Prosperidade.
Compare-o com o Novo Testamento, e verão que isto, a doutrina G-12, está o mais longe possível do Amor de Deus para com as almas..

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